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Processo administrativo contra ex- ministro da Agricultura vira inquérito

Estadão.com.br

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Por Redação
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O suposto loteamento de cargos na Conab (Companhia Naiconal de Abastecimento) levou o Ministério Público Federal (MPF) a transformar o processo administrativo envolvendo o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (PMDB) em inquérito. O objetivo é apurar suposta prática de nepotismo e favorecimento de pessoas vinculadas a autoridades públicas. Segundo o MP, a conversão aconteceu porque o prazo de análise de um inquérito é maior, de 1 ano. O procedimento aberto contra Rossi Tinha o prazo de 180 dias para análise e já tinha expirado.

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Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o ex-ministro é acusado de prática de nepotismo e favorecimento de pessoas vinculadas a autoridades públicas. Rossi foi diretor da Conab entre junho de 2007 e março de 2010. Nesse período, ele deu ordens para aumentar o número de assessores especiais no gabinete do presidente de 6 para 26.

Para o ex-ministro seus atos foram legais e que toda investigação é "bem-vinda". "Nunca contratei, na Conab ou no ministério, qualquer pessoa que tivesse vínculo familiar comigo. Não se pode falar em nepotismo."

Em novembro, a Polícia Federal indiciou criminalmente o ex-ministro por formação de quadrilha, peculato e fraude à Lei de Licitações. Na época, ele foi interrogado pelo delegado Leo Garrido de Salles Meira, que conduz inquérito sobre suposto desvio de R$ 2,72 milhões do Programa Anual de Educação Continuada (PAEC) para capacitação de servidores do ministério.

O ex-ministro negou envolvimento nas irregularidades que a PF aponta. A PF atribui a Rossi o papel de "líder de organização criminosa enraizada no seio do Ministério da Agricultura".

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Rossi afirmou ainda que ministro não tem atribuição para acompanhar processos de licitação. Segundo ele, ministro tem "posição política, papel estratégico".

 

 
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