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PPS prega mudança em propaganda e ignora apoio a Campos

Em dez minutos, legenda ataca inflação, corrupção e evita falar de candidatos para, segundo o comando da sigla, evitar puniões por campanha antecipada

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Por Lilian Venturini
Atualização:

Daiene Cardoso e Isadora Peron

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Brasília - Um dos partidos a integrar a aliança de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República, o PPS transmitiu sua propaganda partidária na TV, nessa quinta-feira, 26, sem fazer nenhuma menção ao candidato apoiado pela sigla. Em dez minutos de propaganda, o PPS atacou a corrupção, a inflação "fora de controle", o endividamento das famílias, o baixo crescimento econômico e os gastos com a Copa do Mundo. O apelo pela mudança foi o tema da peça partidária.

Com um jingle em forma de samba, a propaganda do PPS explorou depoimentos de populares e dos líderes do partido criticando o governo federal. "O governo Dilma é muito incompetente para administrar o País e combater a corrupção. O PPS quer mudança", disse Roberto Freire, presidente nacional da sigla.

A legenda, que neste sábado faz sua convenção em conjunto com o PSB de Campos, usa o mesmo mote da campanha presidencial do aliado (a mudança), mas não cita seu apoio ao candidato e a sua vice de chapa, a ex-senadora e fundadora da Rede Sustentabilidade, Marina Silva. Segundo o presidente da sigla, a aliança não foi mencionada para evitar possíveis interpelações judiciais dos adversários ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alegando campanha antecipada.

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