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'Meu filho e um dos filhos de Cachoeira estudam, há 5 anos, na mesma sala de aula', diz juiz

O juiz federal Leão Aparecido Alves divulgou uma nota nesta quinta-feira, 21, em que justifica as ligações mantidas entre a sua família e suspeitos de integrar a quadrinha de Carlos Cachoeira. "Meu filho e um dos filhos do Sr. Carlos Cachoeira estudam, há 5 anos, na mesma sala de aula", escreveu.

Por Paula Carvalho
Atualização:

"Assim como o aparelho usado por meu filho está em nome da mãe dele, o aparelho utilizado pelo filho do Sr. Carlos Cachoeira está registrado em nome dos familiares ou empregados respectivos", complementou Leão Alves, garantindo que por isso a PF identificou o contato.

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O teor da conversa não foi interceptado, já que a PF apenas registrou as ligações. "Melhor seria se tivesse havido a interceptação telefônica, porque nesse caso a exibição das conversas seria o suficiente para expor a verdade", disse Leão Alves na nota à imprensa.

O juiz também explicou as ligações entre a sua esposa, Maria do Carmo Oliveira Alves, e José Olímpio de Queiroga Neto, um dos principais sócios de Cachoeira. Segundo ele, "minha esposa fez várias ligações para a irmã de José Olímpio. A irmã de José Olímpio e o então esposo dela batizaram meu filho em 1999", e complementou dizendo que ela não foi acusada na ação penal da Operação Monte Carlo.

Leão Aparecido Alvesse declarou impedido de atuar na ação, porque sua família mantém relações de amizade com um dos réus, José Olímpio de Queiroga Neto. Ele confirmou, na nota, que sua mulher não forneceu informações privilegiadas ao grupo de Cachoeira, " porque se eles foram presos significa que ela não avisou".Segundo Alves, essa é a "maior prova" de que eles não foram avisados. José Olímpio também deu a mesma versão em seu depoimento.

 

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