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Em 2011, Câmara reembolsou R$ 135 milhões a deputados

estadão.com.br

Por Bruno Siffredi
Atualização:

A Câmara dos Deputados reembolsou em R$ 135,4 milhões os parlamentares por gastos realizados durante o período de fevereiro a dezembro de 2011. Valor ainda pode aumentar, porque os deputados podem informar gastos até três meses após a emissão da nota fiscal. O levantamento, realizado pelo site UOL, tem como base informações da cota de atividade parlamentar e não inclui o salário de R$ 26,7 mil por mês.

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O maior gasto dos deputados é com publicidade: R$ 24,9 milhões (18,5% do total) gastos com panfletos e jornais, por exemplo, entre outras formas de divulgação. Depois aparecem despesas com passagens aéreas e frete de aeronaves (R$ 19,6 milhões), telefonia (R$ 19,5 milhões), aluguel de transporte (R$ 19 milhões), combustível (R$ 15 milhões), manutenção de escritório político (R$ 14 milhões), consultorias (R$ 13,5 milhões), serviços postais (R$ 5 milhões), alimentação (R$ 1,7 milhão), hospedagem (R$ 1,7 milhão), segurança (R$ 1,2 milhão) e assinatura de publicações (R$ 231 mil).

A média de gasto por deputado é de R$ 232 mil, considerando os 583 políticos que assumiram mandato no primeiro ano da atual legislatura (que começou em 1º de fevereiro de 2011 e acaba em 31 de janeiro de 2015).

O deputado que mais pediu reembolso de gastos em 2011 foi Cléber Verde (PRB-MA), que somou R$ 368 mil. O segundo colocado é Raul Lima (PSD-RR), com R$ 366 mil. Em terceiro lugar aparece Teresa Surita Jucá (PMDB-RR), ex-mulher do senador Romero Jucá (PMDB-RR), com R$ 361 mil.

A cota para exercício da atividade parlamentar é o dinheiro reservado pela Câmara para reembolsar deputados por gastos decorrentes de seu trabalho. Inclui 12 categorias de despesas, de telefonia e alimentação a aluguel de carros e divulgação.

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O valor mensal da cota varia para cada unidade da federação, e vai de R$ 23 mil para deputados do Distrito Federal a R$ 34 mil para os de Roraima. Se o deputado não gastar o máximo que pode em um mês, o que sobra acumula e pode ser usado depois mas só até virar o ano, depois disso o crédito expira.

 Foto: Estadão
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