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Desafio São Paulo: Veja as propostas dos principais candidatos para transporte

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Por Redação
Atualização:

A malha de ônibus e micro-ônibus da cidade de São Paulo recebe diariamente 6 milhões de passageiros, que circulam diariamente pelas 1349 linhas de ônibus distribuídas em 15 mil carros. Trata-se de uma receita mensal de R$ 320 milhões que o novo prefeito deve administrar. O especial Desafio São Paulo mostra o drama de Zelita, que trafega diariamente por quase 5 horas para ir de Parelheiros até a Avenida 9 de julho, onde trabalha. Saiba também as propostas dos principais candidatos para resolver os problemas de transporte da cidade de São Paulo.

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José Serra (PSDB)

"Investir. Temos que continuar pisando no acelerador para diminuir o intervalo entre os trens e, assim, melhorar o conforto para os passageiros do metrô. São Paulo precisa ter uma teia de aranha de trilhos embaixo da cidade. Isso não tira a importância de novas obras viárias e corredores de ônibus, que precisam ser feitos para alimentar o sistema de transporte sobre trilhos. A Prefeitura e o governo estadual estão investindo. O governo federal também poderia ajudar a enfrentar essa questão."

Celso Russomanno (PRB)

"Vamos planejar o transporte público utilizando inovações tecnológicas para modernizar e melhorar os equipamentos. Reestruturar a frota de ônibus e obrigar a implantação de ar-condicionado nos ônibus, investir em infraestrutura - novos corredores e terminais. Ampliar o transporte integrado, por meio de um sistema intermodal, onde serão incluídos os veículos não poluentes. Buscar junto aos governos estadual e federal recursos para ampliar a malha metroviária com mais rapidez. Transporte público tem que ter qualidade."

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Soninha Francine (PPS)

"A medida decisiva para desafogar o transporte público é reorganizar a cidade: criar trabalho na periferia; melhorar a informação sobre o sistema (frequência e itinerário dos ônibus, melhor rota, integração dos modais); organizar os corredores; criar linhas e refazer trajetos de ônibus para cobrir lugares desatendidos; criar mais paraciclos, bicicletários e ampliar a oferta de bicicletas públicas; implantar passarelas e encurtar as distâncias para pedestres e ciclistas; estudar cuidadosamente o rodízio e outras restrições."

Fernando Haddad (PT)

"Vamos retomar os corredores de ônibus. A Prefeitura deve contribuir com recursos para expansão do metrô, mas não se pode colocar dinheiro novo em ritmo velho de expansão. Daremos dinheiro, mas cobrando metas de entrega de trechos de linhas e estações. É necessário melhorar a gestão do trânsito, investindo em recursos humanos e tecnológicos para a CET. Também vamos trabalhar por uma cidade equilibrada: levar moradias onde há emprego e vamos levar emprego onde estão as moradias."

Gabriel Chalita (PMDB)

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"Para recuperar o tempo perdido na construção de metrô, é preciso somar esforços e trabalhar junto com o governador do Estado e com a Presidência. É preciso agilizar as desapropriações, por exemplo. Há outras ações também, como a construção de corredores de ônibus. Por outro lado, é preciso começar a tratar de maneira moderna o sistema de gestão do trânsito. Por exemplo, dar um choque de gestão na rede de semáforos. É algo que pode ser feito rapidamente e tem impacto imediato no dia a dia."

Paulinho Pereira da Silva (PDT)

"Vamos trabalhar para cada bairro ser uma cidade. É preciso incentivar as indústrias, empresas e comércio a mudarem para os bairros mais periféricos, aproximando o emprego da moradia dos trabalhadores. Para isto, vou reduzir o ISS e o IPTU para que essas empresas se desloquem para os bairros mais extremos. Vou, também, aumentar o número de corredores de ônibus, construindo corredores entre as marginais, por exemplo. E trabalhar junto com o governo do Estado para aumentar as linhas de metrô."

 

 

 

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