PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Informações, análises e bastidores do poder

Deputado chama ministro do STF de 'moreno escuro' e depois pede desculpas

Eugênia Lopes, de O Estado de S. Paulo

Por Lilian Venturini
Atualização:

O ex-governador e deputado Júlio Campos (DEM-MT) divulgou nota no início da noite desta terça-feira, 22, pedindo desculpas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Mais cedo, em reunião do DEM, Júlio Campos referiu-se ao ministro como "moreno escuro". No texto, o deputado informou que fez contato com o gabinete do ministro e "pediu que sejam passadas desculpas ao magistrado por eventuais constrangimentos referentes ao que foi divulgado pela mídia, mas deixou bem claro que não houve o interesse em desprestigiá-lo".

PUBLICIDADE

"O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) vem esclarecer juntamente à imprensa que quando usou a expressão "ilustre ministro moreno escuro" em menção ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa foi somente por não lembrar naquele momento o nome do magistrado. De acordo com o deputado, não houve interesse de desmerecer o ministro na expressão. A fala do parlamentar foi feita na reunião de bancada do DEM ao falar sobre o Foro Privilegiado, uma das discussões concernentes à Reforma do Código Penal", disse a nota divulgada pela assessoria de Júlio Campos. O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), confirmou que a expressão usada por Campos não teve sentido "jocoso nem de preconceito".

Na reunião do DEM, Campos defendeu a prisão especial para autoridades, um dos pontos do Código Penal. "O parlamentar também se posicionou, na ocasião, contrário ao Foro Privilegiado por acredita que ele é uma utopia, enquanto outros processos passam por quatro instâncias, o Foro Privilegiado passa somente por uma. No entanto, entende que deve ter direito à prisão especial autoridades civis, militares, eclesiásticas devidamente constituídas", afirmou a nota da assessoria do deputado.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.