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CNI/Ibope aponta Dilma com 39%, Aécio com 21% e Campos com 10%

Levantamento indica que eleições vão para o segundo turno

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Por Ricardo Chapola
Atualização:

Anne Warth e Ricardo Brito - Agência Estado - atualizado às 13h05

 Foto: Estadão

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BRASÍLIA - Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, 19, mostrou que a presidente Dilma Rousseff oscilou de 38% para 39% em relação à pesquisa anterior, divulgada em 10 de junho pelo mesmo instituto. A variação ocorreu dentro da margem de erro da pesquisa.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, também oscilou de 22% há uma semana para 21%. Já o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, que tinha 13% das intenções de voto, agora tem 10%. A pesquisa anterior do Ibope foi contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp).

No levantamento divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria, o Pastor Everaldo (PSC) manteve os 3% das intenções de voto. Magno Malta (PR) apareceu com 2% e José Maria (PSTU), 1%. Os demais candidatos com menos de 1 ponto porcentual chegam a 3% somados. Brancos e nulos são 13% e indecisos, 8%.

As intenções de voto de todos os candidatos, somados, chegam a 41%. Dilma só será reeleita no primeiro turno se obtiver maioria absoluta dos votos.

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O Ibope mediu também o potencial de voto dos concorrentes do PT, do PSDB e do PSB. Além de apresentar a lista de pré-candidatos e pedir ao entrevistado que aponte seu preferido, o instituto cita o nome de cada concorrente e pergunta se o eleitor votaria nele com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para responder. A soma das duas primeiras respostas - "votaria com certeza" e "poderia votar" - é o potencial de votos de cada presidenciável, isto é, o teto de votação em um determinado momento.

No caso de Dilma, esse potencial está hoje em 51%. Outros 43% afirmam que não votariam nela de jeito nenhum. No caso de Aécio, as taxas são de 37% e 32%, respectivamente. Campos tem potencial de voto de 35%, e 33% não votariam nele de jeito nenhum.

A pergunta que mede o potencial de voto é metodologicamente diferente da que mede a taxa de rejeição. Nesse caso, o Ibope pergunta apenas "em quem você não votaria de jeito nenhum", sem citar os nomes dos candidatos e sem "forçar" um posicionamento do eleitor sobre cada um dos principais concorrentes. As comparações entre potencial de voto e taxa de rejeição são, portanto, indevidas.

O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 15 deste mês, com 2.002 pessoas em 142 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

 Foto: Estadão

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