Foto do(a) blog

Informações, análises e bastidores do poder

Aécio aciona Justiça contra perfis que o satirizam nas redes sociais

Presidente no PSDB e possível candidato à Presidência pediu para que twitter e Facebook não permitam a  criaçãode contas com seu nome;  senador pediu para processo transcorrer em segredo de Justiça

PUBLICIDADE

Por Lilian Venturini
Atualização:

por Luciano Bottini Filho

PUBLICIDADE

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato à Presidência em 2014, quer saber quem cria perfis que o satirizam. Advogados do tucano entraram com uma ação na Justiça de São Paulo para impedir contas no Facebook e no Twitter com seu nome e identificar os usuários que usaram a sua imagem. Segundo o pedido, o político foi vítima do perfil Aécio Boladasso, que virou piada entre os internautas que consideraram a conta como uma estratégia do próprio Aécio de imitar a "Dilma Bolada", perfil criado por um publicitário para parodiar a presidente Dilma Rousseff.

"Aécio Boladasso", um dos perfis que brincavam com o nome do senador mineiro e já foi retirado do ar. Foto: Reprodução/Facebook

Algumas das contas do Aécio Boladasso já foram retiradas do ar, mas ainda há disponíveis perfis como Aécio Boladão. De acordo com a ação, "todos os perfis e páginas foram criados recentemente, em datas muito próximas, e possuem conteúdo muito similar, o que denota a criação seriada de perfis ilícitos, os quais, inclusive, foram altamente difundidos nas mídias digitais, sendo certo que o Google aponta mais de 40.000 (quarenta mil) resultados para a pesquisa pelo termo "Aecio Boladasso" "Facebook" e mais de 34.000 (trinta e quatro mil) resultados para a pesquisa pelo termo "Aecio Boladasso" "Twitter".

Segundo os advogados de Aécio, o Twitter já atendeu a solicitação de remover os perfis falsos, mas ainda não forneceu as informações sobre quem criou o usuário falso. O Facebook já apresenta outras contas falsas e também não identificou quem criou os perfis de humor.

O juiz Nilson Wilfred Ivanhoé Pinheiro, da 3ª Vara Civil da Capital, concedeu uma liminar, no dia 19, para a remoção das páginas e armazenamento dos dados sobre os usuários que fizeram a brincadeira. No entanto, ele negou o pedido de segredo de Justiça.

Publicidade

A assessorias de imprensa do Twitter não respondeu até a publicação desta notícia e a do Facebook não foi localizada.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.