O cara tem senso de humor. Para o presidente venezuelano Hugo Chávez, não bastou baixar um pacotaço que restringe o poder da legislatura, que vai se reunir apenas algumas vezes por mês, que impede políticos de mudarem de partido (olha o medo de mais chavistas arrependidos) e prevê punição para órgãos de imprensa que publiquem notícias causadoras de pânico (tipo noticiar sobre a violência desenfreada em Caracas). Depois de rejeitar Larry Palmer, indicado pelo Departamento de Estado para ocupar a embaixada em Caracas, o autocrata achou por bem sugerir ao governo americano nomes mais palatáveis à revolulção bolivariana - o linguista Noam Chomsky, o cineasta Oliver Stone ou o ator Sean Penn.