Perplexa e paralisada com a decisão espúria da Segunda Turma do STF, a sociedade brasileira espera que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba encontrem um caminho para contestá-la perante os outros ministros que não têm compromisso com o "Lula livre" instalado no colegiado reduzido. É de esperar também que estes salvem o que ainda resta de credibilidade numa instituição cujas absurdas oscilações, como é o caso dessa, provoca enjoos na tripulação, ou seja nós. O pior de tudo será se se cumprirem as profecias da defesa de Lula e outros advogados que acham que essa iniciativa pode dar início a uma enxurrada de medidas similares que retirem o criminoso condenado do alcance de Moro. Este é meu comentário no Podcast Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde as 6 horas da quinta-feira 26 de abril de 2018.