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Direto ao assunto

O público e a privada

Reestruturação de dívidas de empresas com o governo virou perdão geral, inclusive pro relator

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Por José Neumanne
Atualização:

Temer leva o cachimbo da paz para fumar depois do jantar na casa de Maia . Foto: Dida Sampaio/Estadão

A mistura fedida e feia entre o público e a privada, revelada no perdão generalizado dado pelo relator, deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), filho do ex-governador homônimo, aquele mesmo, senhoras e senhores, no projeto de refinanci8amento de dívida pública de devedores privados (mais um Refis), abriu meu Direto ao Assunto e o Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado da quarta-feira 19 de julho de 2017 na Rádio Eldorado, FM 107,3. Minha participação prosseguiu com comentários sobre o embate retórico entre o réu Lula e o juiz Moro a respeito da ocultação de patrimônio do tríplex do edifício Solaris, na Praia de Astúrias, no Guarujá, e o estúpido, mas revelador e inevitável, conflito que emergiu na base do governo entre Maia e Temer pela dissidência do PSB, na luta oculta pelas sobras do banquete. Eliane Cantanhê também tratou de desvendar essa DR entre Temer e Maia no campo de batalha da mesa de jantar. E lembrou que, em resposta ao advogados de Lula, Moro comparou a defesa dele à de Eduardo Cunha. Está dando o que fala., Alexandre Garcia também meteu a colher crítica no jantar de Temer na casa de Rodrigo Maia, além de aventar as chances de Lobão na Cultura e bisbilhotar as contas da Receita calculando quantos bilhões a Lava-jato já rendeu aos arrombados cofres republicanos. Gustavo Loyola, que também criticou o Refis, descreveu o impacto do FGTS inativo no comércio brasileiro. Sonia Racy dedicou seu Direto da Fonte à delação da OAS. E o Perguntar não ofende de Marília Ruiz descreveu as trapalhadas do bandeirinha na continuação da saga da lambança da arbitragem na série A do Campeonato Brasileiro.

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