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Direto ao assunto

Informante-bomba

Doleiro preso pela PF na 51.ª fase da Lava Jato decidiu devolver US$ 7,2 milhões à União e contar tudo sobre reunião no escritório de Temer em que ficou combinado que PMDB atenderia à Odebrecht em troca de propinas

Por José Neumanne
Atualização:

Em maio de 2017, a parada ainda não estava dura para o trio Temer, Moreira e Padilha na assinatura do decreto dos portos. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Se o núcleo palaciano - Temer, Padilha e Moreira - já tinha muito com que se preocupar com a investigação da PF sobre o decreto presidencial que prorrogou ao infinito as concessões no porto de Santos, a inquietação tem tudo para virar pânico com a notícia de que o operador do MDB Mário Miranda decidiu fazer delação premiada e contar tudo sobre certa reunião em que foram discutidas no escritório de Temer em São Paulo propinas da Odebrecht para o partido. Para mostrar que está mesmo disposto a contar tudo, o informante da polícia, flagrado na 51.ª fase da Lava Jato, prometeu devolver US$ 7,2 milhões aos cofres roubados da Petrobrás e do governo e é representado por Antônio Basto, advogado acusado de ter cobrado propina para dar proteção a clientes. Este meu comentário está no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas de terça-feira 22 de maio de 2018.

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