Raquel Dodge, procuradora-geral da República, fez muito bem em representar ao Supremo contra a decisão do ministro Dias Toffoli que, entre outras medidas absurdas, mandou lavar a ficha suja do ex-senador goiano Demóstenes Torres, e com urgência para que nele possa disputar a próxima eleição para o senado em seu Estado, contrariando uma decisão soberana do Senado, que o cassou por ter fingido ser um varão de Plutarco enquanto servia de despachante para o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A decisão do ex-advogado do PT é também uma cusparada na Lei da Ficha Limpa, de iniciativa popular. Essa decisão servirá para asfaltar a rampa do TSE para que seu chefão Luiz Inácio Lula da Silva possa candidatar-se à Presidência da Repúblilca, mesmo tendo sido condenado em segunda instância. Este foi um dos temas que comentei no Estadão às 5, programa ancorado por Emanuel Bomfim, transmitido do estúdio da TV Estadão no meio da redação do jornal e retransmitido pelas redes sociais Youtube, Twitter, Periscope Estadão e Facebook na segunda-feira 2 de abril de 2018, às 18 horas.