Foi corretíssima e, mais do que isso, histórica a decisão da maioria do plenário do Supremo Tribunal Federal de manter a prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha em Curitiba. Ela tinha sido decretada pelo juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, e mantida no voto do relator Luiz Edson Fachin, coerente com voto anteriormente dado pelo ex-relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, que morreu recentemente. Com isso, o STF atendeu ao despacho do juiz da 13.ª Vara Criminal de Curitiba. Nele este relatou com simplicidade, coragem e clareza a posição de que soltar o ex-presidente da Câmara dos Deputados agora seria a última instância do Judiciário convalidaruma sociedade de castas.
(Comentário no Pauta do Dia da Rádio Estadão - FM 92,9, na quarta-feira 15 de fevereiro de 2017, às 18h05m)
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