O Yad Vashem informou que, na última década, cerca de 1 milhão de nomes foram adicionados ao banco de dados, graças a novos testemunhos e a documentos recentemente liberados pela Rússia. O Yad Vashem espera obter pelo menos mais 1 milhão nos próximos anos - a estimativa é que 6 milhões de judeus tenham sido mortos.
O trabalho, porém, é muito difícil, como explica o presidente do Yad Vashem, Avner Shalev: "Espero que possamos reunir muito mais nomes, mas de algumas vítimas tudo desapareceu, inclusive a memória sobre eles. É possível que sejamos capazes de completar os nomes dos assassinados na Europa Ocidental. A investigação se torna mais complicada à medida que nos deslocamos para o leste da Europa, onde povoados inteiros foram destruídos. Desses, não há listas de transporte, nem registros, nem familiares sobreviventes, nada".