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Estratégias eleitorais, marketing político e voto

Serristas querem PSD na vice e dizem que decisão de Gurgel não influencia discussões

Por Julia Duailibi
Atualização:

Aliados do pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, avaliam que a decisão do procurador-geral-eleitoral, Roberto Gurgel, não influencia as discussões sobre a indicação para o cargo de vice na chapa tucana. Gurgel sugeriu ontem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que rejeite pedido do PSD para maior participação na distribuição do Fundo Partidário.

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A decisão da Procuradoria tem relação direta com a discussão do tempo de TV no horário eleitoral gratuito, que baliza as negociações sobre as alianças.

O PSDB corteja aliados para formar um amplo leque de alianças que garanta a Serra um bom tempo de TV. Assim que o plenário do TSE votar a distribuição dos recursos, o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, vai apresentar um pedido sobre o horário eleitoral, para aumentar sua participação na propaganda gratuita.

Serra e aliados querem discutir a indicação do vice apenas em junho. Pretendem postergar a polêmica com os demais partidos, entre eles o DEM, que quer condicionar a coligação à indicação de um nome para o cargo. Os tucanos vão esperar a manifestação do TSE sobre o tema. Para eles, a decisão da Justiça não seguirá, necessariamente, o mesmo entendimento de Gurgel.

Serristas dizem ser justo que Kassab escolha o vice e defendem o nome do ex-secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider. Mas como hoje o DEM ainda tem mais tempo na propaganda eleitoral que o PSD, a legenda diz que, sem o cargo, apoiará o deputado Gabriel Chalita, pré-candidato do PMDB.

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Embora tucanos digam que o DEM blefa, já traçam cenários sem o apoio do aliado. Neles, Serra teria o terceiro tempo de TV, com o apoio do PP, PSD, PV e, talvez, PPS. O suficiente, dizem, para um nome conhecido.

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