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Estratégias eleitorais, marketing político e voto

Campanha esvazia CPI do Cine Belas Artes

Com Diego Zanchetta

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Por Julia Duailibi
Atualização:

A campanha tem esvaziado cada vez mais os trabalhos de comissões e as sessões na Câmara Municipal de São Paulo. No dia mais importante da CPI do Cine Belas Artes, criada há quatro meses para tentar reabrir um processo de tombamento do prédio onde funcionou o cinema na Rua da Consolação, só dois dos sete vereadores da comissão apareceram hoje, às 12h30, para ouvir o depoimento de 98 minutos do presidente do Conselho do Patrimônio Histórico, José Eduardo Lefèvere. A CPI foi aberta após pedido feito em abaixo-assinado que contou com 50 mil assinaturas.

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Floriano Pesaro (PSDB) e Eliseu Gabriel (PSB) ouviram Lefèvere defender que o prédio do antigo Cine Belas Artes não tem valor histórico devido às inúmeras reformas no local ao longo dos últimos 30 anos. Cinco integrantes da comissão não apareceram: Marco Aurélio Cunha (PSD), Marta Costa (PSD), Abou Anni (PV), Juscelino Gadelha (PSB) e Jamil Murad (PCdoB), que entrou na vaga destinada ao PT, mas não tem aparecido nos trabalhos da comissão.

"Marcar CPI no meio da eleição é difícil. Mas marcamos em uma quarta-feira, quando todo mundo está na Casa, por causa das votações", afirmou Gabriel. A CPI, prevista para ser encerrada no dia 19 de setembro, será prorrogada por mais 30 dias. O relatório final deve indicar que a Prefeitura desaproprie o prédio e transforme o local em um centro cultural. Mas hoje Lefèvere já adiantou que a proposta é inviável. "A estrutura do prédio não é adequada para esse tipo de equipamento", disse o presidente do Conpresp.

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