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Mas a receita que sugeriu ao repórter é mais recomendável neste momento ao próprio Lula: um psicanalista que o ajude no processo de volta à planície.
Só uma fobia aguda pela saída do poder explica uma reação tão despropositada e de conteúdo tão desmerecedor: afinal, mesmo ao ser mais distraído não é dado desconhecer que a política dos velhos clãs está em extinção.
A pergunta do repórter Leonêncio Nossa, da Agência Estado, faz todo o sentido principalmente se lembrada a opinião do mesmo Lula há alguns anos sobre o aliado de hoje.
Dizia ele que Sarney representava o atraso e a corrupção. Hoje é sinônimo de evolução política.
Nada de mais: Lula disse o mesmo de Collor quedisse o mesmo de Sarney para se eleger seu sucessor. Hoje estão todos juntos a pretexto da governabilidade.
Agora, difícil mesmo é saber onde está o preconceito que o presidente acusou na fala do repórter. Foi preciso que a governadora Roseana Sarney atalhasse para colocar-se como alvo por ser mulher.
Ora, ora, então ficamos assim: qualquer crítica debita-se à conta de um preconceito - qualquer um, mesmo que não se possa identificá-lo - e está resolvido o problema.
Ainda que alguns "preconceitos" tenham acabado na polícia ou no Judiciário. Ou em ambos.