PDT deve fechar com PSDB em Minas Gerais

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Por João Bosco Rabello
Atualização:

Mário Heringer, vice em qualquer cenário. Foto: Divulgação

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Dos primeiros partidos a declarar apoio à candidata do PT, Dilma Rousseff, o PDT, ao que tudo indica, não conseguirá estender a aliança nacional a Minas.

No Estado, o partido faz parte da base aliada ao governador Antonio Anastasia, mas o PMDB tentava cooptá-lo para a chapa adversária, encabeçada por Hélio Costa.

A abordagem foi desastrada: num café da manhã, o presidente do PMDB local, deputado Antonio Andrade, ofereceu o que não tinha - uma vaga ao Senado - para atrair o PDT.

No almoço, Anastasia ofereceu a vice na chapa do PSDB, sabendo que a eleição ao Senado está praticamente definida.

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Uma vaga é do ex-governador Aécio Neves, que deixou o governo com 70% de aprovação, e não revogou até agora a decisão de disputar o Senado.

Outra vaga será provavelmente de Fernando Pimentel, do PT, que deve sacrificar sua candidatura ao governo em favor da aliança com Hélio Costa.

O PMDB tentou voltar atrás e oferecer a vice de Hélio Costa, mas já não havia espaço na agenda do PDT para um jantar em torno da mesma pauta.

A decisão deverá ser sacramentada no próximo dia 17, na reunião da executiva Nacional do PDT, convocada para tentar definir as coligações estaduais o quanto antes.

Para vice de um ou de outro, o presidente do PDT, o ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi,  já indicou o deputado federal Mário Heringer.

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