Mário Heringer, vice em qualquer cenário. Foto: Divulgação
Dos primeiros partidos a declarar apoio à candidata do PT, Dilma Rousseff, o PDT, ao que tudo indica, não conseguirá estender a aliança nacional a Minas.
No Estado, o partido faz parte da base aliada ao governador Antonio Anastasia, mas o PMDB tentava cooptá-lo para a chapa adversária, encabeçada por Hélio Costa.
A abordagem foi desastrada: num café da manhã, o presidente do PMDB local, deputado Antonio Andrade, ofereceu o que não tinha - uma vaga ao Senado - para atrair o PDT.
No almoço, Anastasia ofereceu a vice na chapa do PSDB, sabendo que a eleição ao Senado está praticamente definida.
Uma vaga é do ex-governador Aécio Neves, que deixou o governo com 70% de aprovação, e não revogou até agora a decisão de disputar o Senado.
Outra vaga será provavelmente de Fernando Pimentel, do PT, que deve sacrificar sua candidatura ao governo em favor da aliança com Hélio Costa.
O PMDB tentou voltar atrás e oferecer a vice de Hélio Costa, mas já não havia espaço na agenda do PDT para um jantar em torno da mesma pauta.
A decisão deverá ser sacramentada no próximo dia 17, na reunião da executiva Nacional do PDT, convocada para tentar definir as coligações estaduais o quanto antes.
Para vice de um ou de outro, o presidente do PDT, o ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, já indicou o deputado federal Mário Heringer.