Na avaliação de advogados da legenda, se for mantida linha de raciocínio das últimas resoluções do tribunal sobre coligações, o partido poderá ser obrigado a reproduzir a aliança nacional na formação de chapas para eleição de governadores e deputados.
A consulta, com seis perguntas, deverá orientar na definição dos palanques do PDT nos estados e sua relação com a eleição para a Presidência da República. O partido está divido sobre quem irá apoiar na eleição presidencial.
O líder pedetista na Câmara, André Figueiredo (CE), diz que a maioria dos diretórios está inclinada a participar da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Mas existem dissidências, como no Rio Grande do Sul, onde o deputado Vieira da Cunha, que deseja ser candidato a governador, defende apoiar o presidenciável do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
A resposta do TSE também poderá influir nas conversas entre Campos e o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), sobre palanques duplos.