DEM retira apoio a Paulo Octávio

Até meia hora atrás o vice-governador de Brasília, Paulo Octávio, ainda consultava a cúpula do DEM para saber que decisão tomar em relação à substituição de Arruda. Era tudo que o empresário não desejava agora.

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Por João Bosco Rabello
Atualização:

 Foto: Estadão

Ele é investigado na mesma operação Caixa de Pandora e assume o governo na condição de suspeito. Vinha adotando uma estratégia de silêncio para preservar-se em meio ao tiroteio entre a quadrilha que se instalou no GDF.

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A destituição de Arruda interrompe o "mergulho" de seu vice. Fica irreversívelmente exposto. Como lhe disse um dos parlamentares que consultou. "Se não assumir você se confessa culpado; se assumir, vira alvo".

A receptividade ao vice em seu partido é nenhuma. Exceção do presidente Rodrigo Maia (RJ), o ambiente interno lhe é hostil desde que fez o diretório regional assinar nota em apoio a Arruda, em pleno escândalo.

É provável que após o feriado o DEM torne público que Paulo Octávio assume o governo sem o aval do partido. O que poderá lhe colocar no mesmo caminho do antecessor, de ser expulso ou renunciar à legenda.

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