Ao receber naquela oportunidade uma comissão de seis juristas - entre os quais alguns ex-presidentes da OAB -, a quem encomendara uma proposta de reforma das CPIs, perguntou-lhes o que achavam da idéia de convocar uma Constituinte para as reformas tributária e política. Ninguém se comprometeu com a causa.
À saída da audiência, o Planalto informou que o tema havia sido debatido por sugestão da OAB, que meses antes havia se manifestado contrária à tese, numa sessão do Conselho Federal. A OAB desmentiu categoricamente a iniciativa, atribuiu-a ao presidente, que não mais voltou ao tema. Ontem, a pretexto dos escândalos do governo de Brasília, retomou-o.
Não deixa de ser intrigante.