Cerca de cinco parlamentares, incluindo o presidente da legenda, RodrigoMaia, estão ainda resistentes a um acordo em torno do nome de Álvaro Dias.
O candidato José Serra já reconheceu o erro na condução do assunto, que acabou vazando através de Roberto Jefferson, do PTB, pelo Twitter. Serra penitenciou-se pessoalmente com a cúpula do DEM e ainda ligou para outros parlamentares para explicar o episódio.
Não por acaso, entre os parlamentares mais resistentes à pacificação, estão os que sofrem, em seus Estados, maior oposição do próprio PSDB. Casos do Rio e Bahia, por exemplo, onde o PSDB olha de lado para os aliados.
Mas a maioria considera que a circunstância eleitoral recomenda serenidade para não agravar as notórias dificuldades da campanha do PSDB, e união para reverter a dianteira da candidata Dilma Rousseff.
O DEM não se submeterá simplesmente ao PSDB: exige em troca mudanças de postura na condução da campanha, o reconhecimento de sua importância na parceria e interlocução direta e freqüente com o candidato.
Esse cenário, se materializado, fará com que o tempo - velho aliado do político -, cicatrize as feridas abertas pela indiscrição consciente de Roberto Jefferson.
Um cacique do partido resume a saída: o DEM quer simplesmente ser tratado com respeito.