Falamos de Eduardo Caetano dos Santos, de 36 anos, que tentou roubar um banco em Pinheiros, bairro da capital paulista nesse final de semana. Conhecido pelo nome de Bolinha, até adesivo de sua campanha para vereador na cidade de Vargem Grande Paulista, Região Metropolitana de São Paulo, ele trazia. O nome na urna? Bolinha mesmo! Claro! Pois é: os tempos são duros, o dinheiro não irriga mais campanhas como antigamente, mas não é por isso que candidatos terão justificativas para assaltarem bancos, não é mesmo? Dois fatos curiosos completam a aberração: primeiro, a coligação de Bolinha se chama Honestidade e Competência. Nossa! Nem honesto e tampouco competente naquilo que arrumou para fazer no mundo do ilícito. Um verdadeiro assalto moral... Ou real... Segundo ponto: até o presente momento nada de arrecadações ou gastos registrados no portal do TSE pela campanha de Bolinha. Pudera, como lançar a receita? "Assaltos e outras receitas ilícitas" é uma boa sugestão, mas temo que isso não renderia futuro certo para o candidato. O partido do meliante é o PRB, que afirma que tomará medidas duras.
Pra terminar nossa reflexão, mais um pedacinho da música do antigo programa de TV, quando Bolinha ainda era um sujeito simpático, bonachão, que nos animava nas tardes de sábado: "cantando bem você ganha os parabéns; cantando mal vai cantar no seu quintal". Pois bem: desafinou Bolinha! Vai cantar na cadeia, no quintal da bandidagem!
Ps. o texto carrega consigo um caso curioso, tratado com o habitual bom humor desse blog. Mas deixa CLARA uma situação bastante esperada esse ano nas campanhas. Profissionais que atuam no mercado de marketing político estão assombrados com a quantidade de dinheiro ilícito circulando nas eleições. Ou aprendemos a fazer campanha com poucos recursos, ou punimos quem gasta demais. Anda difícil se adaptar? Pois é...