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Wellington Fagundes vira réu na Sanguessuga

Segundo a denúncia, deputado recebeu R$ 100 mil em esquemas de desvios de emendas parlamentares

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Por Redação
Atualização:

Wellington Fagundes. Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal abriu ação penal contra o senador Wellington Fagundes (PR-MT) pelas acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da "operação sanguessuga".

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As informações foram divulgadas no site do STF.

Segundo o STF, a denúncia dá conta de que 'o deputado disponibilizou seu mandato parlamentar em favor de Darci e Luiz Antônio Vedoin, proprietários do grupo Planam, a quem teria garantido recursos por meio de emendas parlamentares, que subsidiaram a aquisição de ambulâncias em vários municípios do Mato Grosso'.

"Em troca, o parlamentar teria recebido vantagem patrimonial indevida no valor mínimo de R$ 100 mil, por método de dissimulação da origem dos recursos".

"A meu juízo a denúncia descreveu a conduta do acusado de acordo com as circunstâncias de fato conhecidas", afirmou a relatora do caso, ministra Rosa Weber. Segundo ela, há na denúncia clara menção aos delitos imputados, a forma de execução, ao resultado alcançado e os resultados pretendidos, vínculos entre os envolvidos e o papel desempenhado pelo acusado nos delitos descritos.

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"Com esse enredo e descrição dos fatos imputados eu não diviso inépcia da denúncia. O acerto ou desacerto dessas acusações constitui matéria de mérito", afirmou. Segundo seu voto, nada impede que na fase instrutória da ação penal o Ministério Público não logre provar a tese nos termos em que expôs.

O voto da ministra relatora recebendo a denúncia foi acompanhado por unanimidade.

COM A PALAVRA, WELLINGTON FAGUNDES

Há 11 anos, por esse mesmo fato, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região rejeitou integralmente a denúncia de improbidade, considerando não existir relação entre os fatos e a atuação do parlamentar.

O senador Wellington Fagundes ressalta que o assunto será submetido ao exame do Poder Judiciário e reitera que defende sempre  a mais ampla apuração.

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Assessoria de Imprensa - Senador Wellington Fagundes

 

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