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'Vamos ficar aqui até que o seo Temer retome o Minha Casa Minha Vida', afirma líder da invasão do prédio da Presidência

Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, estima em oito mil os manifestantes que tomaram o térreo do edifício da Avenida Paulista, e a calçada em frente

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Por Fausto Macedo , Julia Affonso , Mateus Coutinho e Pedro Venceslau
Atualização:

Foto foi divulgada no Facebook do MTST na tarde desta quarta-feira Foto: Estadão

Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, calcula que oito mil pessoas estão protestando na Avenida Paulista, região central de São Paulo, contra o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Ele afirmou que os invasores do prédio da Presidência da República, situado na esquina com a Rua Augusta, não vão sair enquanto o governo não retomar o Programa Minha Casa Minha Vida.

VEJA O MOMENTO EM QUE O MTST ENTRA NO PRÉDIO

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Segundo Boulos, a manifestação é contra o 'cancelamento' do programa que era vitrine do governo Dilma Rousseff (PT), afastada em maio pelo Senado.

Os manifestantes, disse Boulos, estão no térreo do prédio da Presidência e na calçada em frente. Manifestantes picharam 'Fora Temer' e as letras 'MTST' em vermelho nas paredes do edifício.

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"Vamos permanecer no prédio por tempo indeterminado e já estamos montando acampamento aqui na Paulista, em frente a Presidência", declarou Guilherme Boulos. "A Polícia está por aqui, mas não houve conflito até porque é muita gente. Vamos ficar até que o governo do seo Michel Temer retome as contratações do Programa Minha Casa Minha Vida e retome a seleção de onze mil moradias canceladas na primeira semana de sua gestão pelo Ministério das Cidades."

COM A PALAVRA, A SECRETARIA DE SEGURANÇA DE SÃO PAULO

A SSP informa que a Polícia Militar acompanhou a manifestação do MTST na tarde desta terça-feira (1º), na avenida Paulista. Quando chegaram no escritório da Presidência da República, os manifestantes tentaram invadir o prédio. Por isso, foi necessária intervenção policial para impedir a ação. Os manifestantes não atenderam às ordens policiais e reagiram. Foram detidas seis pessoas por dano, desacato e periclitação da vida. Além disso, um policial foi ferido por manifestantes. Uma agência bancária e uma estação do Metrô foram danificadas, além de um supedâneo (cabine elevada) utilizado pela Polícia Militar para a segurança da Avenida Paulista, que foi destruído por manifestantes.

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