Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Tribunal da Lava Jato nega mais uma vez a Lula suspeição de Moro

Advogados do ex-presidente afirmaram à Corte da 4ª Região que o juiz federal perdeu a imparcialidade para julgar ação referente ao sítio de Atibaia

PUBLICIDADE

Foto do author Luiz Vassallo
Foto do author Julia Affonso
Por Luiz Vassallo , Ricardo Brandt e Julia Affonso
Atualização:

 Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) rejeitou, por unanimidade, nesta quarta-feira, 31, mais um pedido de exceção de suspeição contra o juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, movido pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva.

+ Lava Jato prende mais um em execução de pena

As informações foram divulgadas no site do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

PUBLICIDADE

Os advogados alegaram que o magistrado teria perdido a imparcialidade para julgar a ação penal referente ao sítio Santa Bárbara.

+ Associações criticam Lula e dizem que STF não deve rever execução após 2ª instância

Publicidade

O imóvel em Atibaia, em nome de Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas pelo PT, é pivô de mais uma ação penal em que Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O Ministério Público Federal sustenta que as reformas bancadas pela Odebrecht e a OAS dissimularam pagamentos de R$ 1 milhão ao ex-presidente.

+ Prazo para prisão de Lula pode ir de três meses a mais de quatro anos, dizem especialistas

De acordo com o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos recursos da Operação Lava Jato no tribunal, as questões apresentadas e que atestariam a quebra de imparcialidade do juiz já foram exaustivamente analisadas pela 8ª Turma em outras ações semelhantes propostas pela defesa do ex-presidente.

+ Defesa de Lula pede, mais uma vez, para que Moro ouça Tacla Duran

COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN MARTINS, QUE DEFENDE LULA

Publicidade

"A consolidação perante os Tribunais brasileiros do entendimento de que o juiz Sérgio Moro não perdeu a imparcialidade para julgar Lula a despeito das relevantes provas em sentido contrário apresentadas pela defesa reforça a importância do comunicado feito ao Comitê de Direitos Humanos da ONU em julho de 2016 de que o ex-Presidente não teve direito a um julgamento justo, imparcial e independente". CRISTIANO ZANIN MARTINS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.