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Sérgio Machado 'era para estar preso', diz ex-deputado

Edson Santos, citado em delação do ex-presidente da Transpetro, é alvo de novo inquérito da Lava Jato

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Por Julia Affonso e Ricardo Brandt
Atualização:

Edson Santos. Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

O ex-deputado Edson Santos afirmou na sexta-feira, 12, que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado 'era para estar preso'. O petista é alvo de um inquérito da Polícia Federal, na Operação Lava Jato, com base na delação do ex-dirigente da subsidiária da Petrobrás.

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"Não tenho nada para falar desse negócio, essa mentira. O Sérgio Machado era para estar preso, isso foi uma verdadeira armação. O Sérgio Machado usou meu nome e de outras pessoas para entregar para a Polícia Federal", afirmou.

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Na delação, o ex-presidente da Transpetro afirmou que Edson Santos o procurou em 2014 e 'pediu ajuda com valores necessários à sua campanha para concorrer a cargo de deputado federal'.

"Concordei em ajudá-lo", relatou Sérgio Machado.

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O ex-dirigente relatou que obteve o 'apoio pleiteado' ao se aproximarem as eleições. Segundo o delator, a Queiroz Galvão fez uma doação oficial de R$ 142,4 mil.

"Tal valor correspondia a vantagem ilícita paga pela empresa em razão de contratos firmados com a Transpetro", relatou.

Ao Estadão, Edson Santos afirmou não ter 'problema nenhum em relação a isso'.

"Não tenho nem advogado. Aquilo que ele falou no depoimento referente a um recurso para mim foi uma doação de uma empresa pra minha campanha, depositado no Banco do Brasil. Sérgio Machado, Jucá, essa turma aí, sinceramente... A verdade vai prevalecer", declarou.

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