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Segovia vai aos EUA para compartilhar informações sobre combate às fake news

Além das notícias falsas, diretor-geral da PF também vai se reunir com agências americanas especializadas para debater tráfico de drogas, armas e pornografia infantil

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Por Fabio Serapião/BRASÍLIA
Atualização:

Fernando Segovia. Foto: AP Photo/Eraldo Peres

O diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segovia embarca na noite desta terça-feira, 30, para os Estados Unidos. O delegado irá se reunir com autoridades americanas para, entre outras coisas, aprofundar o intercâmbio de informações sobre o combate à Fake News.

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Segovia fica até o domingo, 4, e deve realizar encontros em Miami, Washington e cidades com sedes de agências americanas.

O diretor-geral da PF ainda diz pretender 'aprofundar a troca de informações com as Agências norte-americanas, verificando onde a relação entre a PF e as autoridades das forças de segurança norte-americanas pode ser expandida e aperfeiçoada'.

"Uma estratégia eficaz e ágil de combate a organizações criminosas transnacionais exige a implementação de novas estratégias e canais diretos de cooperação internacional entre as polícias de todo o mundo", explica o Delegado Fernando Segovia, diretor-geral da Polícia Federal.

Segovia pretender voltar ao Brasil com informações sobre como as autoridades americanas atuaram no combate às fake news nas eleições de 2016. As informações compartilhadas servirão para a criação da estratégia e da metodologia brasileira de combate à disseminação de notícias falsas.

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Os EUA foram os primeiros a investigar as influências, supostamente da Rússia, na disputa presidencial de 2016. No Brasil, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) e próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), criou um grupo de trabalho para debater o tema.

Como a PF participa desse grupo, a ideia da cúpula da corporação é compartilhar as informações com os outros integrantes para debater como será o modelo brasileiro de combate a esse tipo de crime.

Além de fake news, Segovia deve se reunir com as agências americanas especializadas para debater tráfico de drogas, armas e pornografia infantil. Com a DEA - que atua no combate ao tráfico de drogas -, a PF pretende expandir a cooperação que contribuiu para que em 2017 fossem batidos todos os recordes de apreensão de drogas. Foram 353 toneladas de maconha e 47 de cocaína.

Com a agência de imigração e crimes transfronteiriços, a ICE, a PF quer estabelecer novas parcerias para o combate à pornografia infantil. Em 2017, a PF realizou 245 operações contra esse tipo de crime.

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