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Rosa Weber pede vista e adia julgamento sobre prisão de Garotinho no TSE

Gilmar Mendes concedeu liminar no âmbito de habeas corpus ao ex-governador do Rio em dezembro; decisão precisa ser referendada, no mérito, por outros ministros

Por Isadora Peron/BRASÍLIA
Atualização:

Anthony Garotinho e Rosinha. Foto: Wilton Júnior/Estadão

A ministra Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu vista e adiou a análise da decisão que suspendeu a prisão preventiva do ex-governador Anthony Garotinho (PR), apontado como líder de uma organização criminosa.

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O caso estava na pauta da primeira sessão do ano realizada pela corte eleitoral nesta quinta-feira, 1. O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, havia concedido o habeas corpus ao ex-governador em 20 de dezembro, no primeiro dia do recesso do Judiciário.

A liminar, no entanto, ainda precisa ser referendada pelo plenário do tribunal.

Rosa Weber justificou o pedido dizendo que não tinha tido tempo de analisar o caso e que, como os envolvidos estavam soltos, o adiamento não causaria prejuízo para as partes.

Garotinho foi preso em novembro sob a acusação de crimes como corrupção, participação em organização criminosa e falsidade na prestação de contas eleitorais entre os anos 2009 e 2016. A denúncia do MPE afirma que o grupo J&F fez doação ilegal de R$ 3 milhões por meio de contrato com uma empresa indicada por Garotinho para financiar sua campanha ao governo do Estado em 2014, derrotada pela de Luiz Fernando Pezão (MDB).

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Em sua decisão, Gilmar Mendes afirmou que não havia requisitos que justificassem a prisão preventiva.

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