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Relator defende 18 anos e meio de pena para Eduardo Cunha na Lava Jato

Desembargador Gebran Neto votou em julgamento dos recursos do Ministério Público Federal e da defesa ao TRF4 no processo em que o ex-presidente da Câmara pegou em primeiro grau 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na compra de campo petrolífero em Benin, na África

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Por Luiz Vassallo , Ricardo Brandt e Julia Affonso
Atualização:

Eduardo Cunha. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), defendeu uma pena de 18 anos e seis meses para o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB/RJ).

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Em primeira instância, o juiz Sérgio Moro condenou, em março, o peemedebista a 15 anos e quatro meses de cadeia pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na compra de um campo petrolífero em Benin, na África, pela Petrobrás, em 2011 - transação que teria garantido propina de US$ 1,5 milhão para Cunha.

Nesta terça-feira, 21, os desembargadores do TRF4 - que julga recursos da Lava Jato - estão julgando os recursos do Ministério Público Federal em Curitiba e da defesa de Eduardo Cunha, contra a sentença de Moro.

Eduardo Cunha está preso desde outubro de 2016 em Curitiba, base e origem da Lava Jato. Ele é réu em outras ações penais, inclusive relativas a outras operações, como a Sépsis, por supostos desvios no Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS) da Caixa.

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