O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), defendeu uma pena de 18 anos e seis meses para o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
Em primeira instância, o juiz Sérgio Moro condenou, em março, o peemedebista a 15 anos e quatro meses de cadeia pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na compra de um campo petrolífero em Benin, na África, pela Petrobrás, em 2011 - transação que teria garantido propina de US$ 1,5 milhão para Cunha.
Nesta terça-feira, 21, os desembargadores do TRF4 - que julga recursos da Lava Jato - estão julgando os recursos do Ministério Público Federal em Curitiba e da defesa de Eduardo Cunha, contra a sentença de Moro.
Eduardo Cunha está preso desde outubro de 2016 em Curitiba, base e origem da Lava Jato. Ele é réu em outras ações penais, inclusive relativas a outras operações, como a Sépsis, por supostos desvios no Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS) da Caixa.