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'Rei do Gado' da PF indicia pai, irmãos e cunhada do governador do Tocantins

Ao todo, Polícia Federal enquadrou 16 investigados, entre eles familiares de Marcelo Miranda (PMDB), por suposta lavagem de R$ 200 milhões em contratos de gaveta sobre compras de fazenda

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Foto do author Julia Affonso
Por Luiz Vassallo e Julia Affonso
Atualização:

Marcelo Miranda, governador do Tocantins. Foto: Ed Ferreira/AE - 2009

A Polícia Federal indiciou criminalmente quatro familiares do governador do Tocantins Marcelo Miranda (PMDB) no inquérito da Operação 'Rei do Gado' - investigação sobre suposto esquema de lavagem de dinheiro no montante de R$ 200 milhões relativos a contratos de gaveta de compra de fazendas e bois.

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A informação sobre o indiciamento do pai do governador (Brito Miranda), do irmão (José Edimar Brito), da irmã (Maria da Glória) e da cunhada (Márcia Pires Lobo) pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção foi divulgada pela TV Anhanguera e confirmada pelo Estadão.

Miranda não foi indiciado, mas ele é alvo de investigação conjunta das Operações Rei do Gado e Ápia.

Nesta terça-feira, 28, a Justiça Federal condenou o governador por ato de improbidade administrativa à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até 7 anos e pagamento de multa equivalente a 100 vezes sua remuneração da época (2003/2004, primeiro mandado do peemedebista) em que as irregularidades teriam sido praticadas.

COM A PALAVRA, PAI, IRMÃOS E CUNHADA DO GOVERNADOR

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A defesa informou que ainda não teve acesso ao relatório da Polícia Federal.

COM A PALAVRA, MARCELO MIRANDA

O governador informa 'que não foi notificado da decisão da Justiça que o condenou por improbidade'. "Tão logo seja, os advogados apresentarão recursos à instância superior".

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