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Receita fecha fábrica de cigarro pela 3ª vez

Segundo a Receita, fábricas como a Bellavana se valem de um "modus operandi" de sonegação fiscal que, conforme cálculo atualizado até outubro de 2015, resultam em dívidas com o erário de R$ 16,7 bilhões.

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Por Fabio Serapião e Adriana Fernandes
Atualização:
 Foto: Estadão

A Receita Federal realiza na manhã desta sexta-feira, 11, uma operação especial na fábrica de cigarros Bellavana, em Cajamar (SP). A empresa é dona da marca Klint e teve seu registro para fabricação e comercialização cancelado. É a terceira vez que a fabricante de cigarros tem sua produção lacrada pelo fiscopor causa de débitos fiscais em discussão judicial por inadimplência e sonegação.

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"Nos estamos com uma equipe especial na fábrica. Nesse setor a tributação é de 80% e eles não pagam, com isso o mercado fica mais rentável que o tráfico de droga. Estamos atacando para mudar o setor de cigarros no Brasil", afirma o coordenador-geral de Fiscalização, Flávio Vilela Campos.

Segundo a Receita, fábricas como a Bellavana se valem de um "modus operandi" de sonegação fiscal que, conforme cálculo atualizado até outubro de 2015, resultam em dívidas com o erário de R$ 16,7 bilhões.

Esses valores, diz a Receita, nunca são pagos e resulta em um cenário de disputa de mercado desleal em relação às empresas que atuam em conformidade com as normas tributárias e legais do setor.

Antes de ser alvo da operação de hoje, a Bellavana foi alvo de uma ação conjunta entre a Receita e a Polícia Federal, a Ex Fumo, quando seu principal sócio, Rafael Gois foi preso.

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Divulgação Receita Foto: Estadão
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