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Raquel envia dois acordos de delação ao Supremo

Em nota, a Procuradoria-Geral da República afirma que os dois termos preveem a devolução de R$ 10 milhões; nomes dos colaboradores estão em sigilo

Foto do author Luiz Vassallo
Foto do author Julia Affonso
Por Luiz Vassallo e Julia Affonso
Atualização:

Raquel Dodge. Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao Supremo Tribunal Federal dois acordos de delação premiada. Segundo informações do Ministério Público Federal, os dois temos, somados, preveem a devolução de R$ 10 milhões. Os nomes dos delatores estão em sigilo. As delações dependem da homologação da Corte.

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Segundo o site da Procuradoria-Geral da República, estes são os dois primeiros acordos assinados na gestão de Raquel. A PGR diz ainda que há outras tratativas em andamento. Outros oito acordos foram ajustados e devolvidos ao Supremo.

"Somados, os dois acordos preveem a devolução de cerca R$ 10 milhões aos cofres públicos, em multas e ressarcimento pela prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Como a legislação estabelece sigilo das delações nesta fase do procedimento, não serão divulgadas informações referentes aos casos e nem aos colaboradores", afirma o MPF.

Segundo a Procuradoria, 'nos últimos meses, os procuradores também dedicaram-se à análise de documentos e informações, reuniram-se com advogados e deram andamento nas tratativas considerando a indicação de elementos de provas referentes a investigações em curso tanto nos tribunais superiores (STF e STJ) quanto em outras instâncias'.

"Em todos os casos, foi observada a existência de elementos de corroboração satisfatórios e cláusulas ajustadas com os termos da Lei 12.850/13, que trata do instrumento", afirma.

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