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Procuradoria acusa ex-funcionário da Caixa por fraude no FGTS

Ação revela que acusado liberou ilegalmente saldo de 28 clientes por comissão

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Por Fausto Macedo
Atualização:

O Ministério Público Federal em São Paulo requereu a condenação de um ex-funcionário da Caixa Econômica Federal por liberação indevida do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de 28 clientes.

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Segundo ação subscrita pela procuradora da República Thaméa Danelon o ex-funcionário da Caixa fraudou as contas com uso de documentos adulterados, inserção de dados falsos no sistema e recebimento de comissões.

Em ação de improbidade administrativa, a Procuradoria pede o ressarcimento dos danos aos cofres públicos, que somam R$ 103,7 mil em valores atualizados.

O acusado cometeu as irregularidades em 2004 e 2005. Com a ajuda de um parceiro, que não trabalhava no banco, ele efetuava a liberação de saldos do FGTS de clientes demitidos por justa causa, o que a lei proíbe.

Outros trabalhadores tiveram as contas do fundo fraudadas com a inserção indevida de seus dados no esquema articulado pelo então funcionário da Caixa.

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Segundo informação divulgada no site do Ministério Público Federal em São Paulo, após contestação, a instituição teve de arcar com o prejuízo e restituir os valores desviados.

Segundo o Ministério Público Federal, a Caixa instaurou procedimento disciplinar que revelou a conduta ilegal do empregado e levou à sua demissão. Ele também foi alvo de investigação do Tribunal de Contas da União e já responde a ação criminal na Justiça Federal.

No processo por improbidade, a Procuradoria pede que o réu seja condenado ao ressarcimento dos danos e ao pagamento de multa. O montante totaliza R$ 414,8 mil. A procuradora da República Thaméa Danelon quer ainda o bloqueio dos bens do ex-funcionário para assegurar o cumprimento de eventual sentença que contemple os pedidos.

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