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Procuradores voltam à Papuda para ver Pizzolato

Em cumprimento a acordo com a Itália, Ministério Público Federal faz a quarta inspeção no presídio em Brasília e constata que condições de saúde e segurança de condenado no Mensalão 'atendem aos padrões exigidos pela legislação'

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Foto do author Julia Affonso
Por Fausto Macedo e Julia Affonso
Atualização:

 

23-10-2015 - Henrique Pizzolato sai do IML e vai para a Papuda. Foto: André Dusek/Estadão

O Ministério Público Federal voltou à Papuda para verificar as condições em que cumpre pena o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do Mensalão.

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Foi a quarta vez que procuradores da República inspecionaram o Centro de Detenção Provisória da Papuda, em Brasília, seguindo o compromisso assumido com a Itália de acompanhar o cumprimento da pena de Pizzolato.

A nova inspeção ocorreu na terça-feira, 30.

Depois de condenado na Ação Penal 470 por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, Pizzolato fugiu para a Itália. Em 23 de outubro de 2015, ele foi extraditado para o Brasil. Pizzolato tem dupla cidadania e foi o primeiro italiano entregue ao Brasil para cumprir pena aqui.

Segundo a Procuradoria, em todas as inspeções na Papuda 'verificou-se que as condições da unidade atendem aos padrões exigidos pela legislação'.

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Além de representantes da Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal, a Embaixada da Itália participou da visita.

A inspeção teve o apoio da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) e da Diretoria do CDP da Papuda.

Os procuradores vão elaborar um relatório a ser encaminhado aos órgãos envolvidos na execução penal e às autoridades italianas.

A primeira inspeção ocorreu em 10 de novembro de 2015; a segunda, em 19 de janeiro de 2016; e a última em 11 de maio.

Antes da chegada de Pizzolato ao Brasil, o Ministério Público Federal conduziu uma vistoria detalhada 'para se certificar de que as condições da Papuda eram adequadas para receber o extraditando e respeitar seus direitos fundamentais'.

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