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Procon-SP não recomenda 525 sites de vendas

Defesa do Consumidor aponta portais que devem ser evitados e que oferecem vários tipos de produtos e serviços, como eletrodomésticos, informática e importados da China, e foram alvo de reclamações

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Por Matheus Dias
Atualização:

Esta lista contém sites que vendem vários tipos de produtos e serviços no Estado de São Paulo. Um total de 115 destes portais está no setor de eletrodomésticos e eletroeletrônicos; 37 na área de informática e 32 na de produtos importados, principalmente vindos da China em atacado e varejo.

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Duzentos e cinco sites que o Procon não recomenda permanecem online.

A porcentagem recuou em relação ao mesmo período do ano anterior. Em abril de 2016, constavam na listagem 'non grata' do Procon-SP 449 websites, dos quais 297 já estavam fora de atividade, representando aproximadamente 66% dos portais listados.

Dentre os sites, alguns possuem matrícula no CNPJ, outros com CPF e alguns estão com os dados de cadastro na Receita Federal ausentes.

Segundo a assessora técnica do Procon-SP, Fátima Lemos, esta lista tem tido grande acesso por parte dos consumidores. "Nós temos visto a relevância destes dados que atualizamos semanalmente dado o número de consumidores que acessam a lista. Os dados também são repassados ao CGI (Comitê Gestor de Internet) e, dependendo do caso, podem ser transmitidos até delegacias de polícia", afirma.

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Fátima comenta também que, em casos esporádicos, empresas chegaram a regulamentar sua situação diante da lista de sites que o consumidor deve evitar. "As empresas entraram em contato conosco, resolveram as pendências com o consumidor e se regularizaram. Nestes casos, nós tiramos o nome destes sites da lista", acrescenta.

A assessora faz o alerta: "Nós notificamos as administradoras de cartões de crédito e débito para que não façam parcerias com estes estabelecimentos, mas é importante que o consumidor realmente evite estes portais para não ter problemas", conclui.

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