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Por que Barroso autorizou o novo inquérito contra Temer

Leia a íntegra da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal que põe presidente sob investigação por seu Decreto dos Portos

Por Breno Pires e Rafael Moraes Moura
Atualização:

Michel Temer. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O presidente Michel Temer tornou-se alvo de uma nova investigação nesta terça-feira, 12. O ministro Luís Roberto Barroso decidir pela abertura de inquérito contra o peemedebista para apurar fatos relacionados ao Decreto dos Portos, editado em maio, que teria favorecido uma empresa do setor. A apuração se dará sobre possíveis crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva.

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Também será investigado o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures, apontado como o homem da mala depois de ter sido flagrado correndo por uma rua de São Paulo carregando 10 mil notas de R$ 50, ou R$ 500 mil, suposta propina da JBS.

COM A PALAVRA, A DEFESA DO PRESIDENTE

Em petição ao ministro Luís Roberto Barroso, no âmbito do novo inquérito contra Michel Temer, o defensor do peemedebista, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, afirma que os autos estão 'contaminados por inverdades'.

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"As alegações aduzidas nos presentes autos, no que diz respeito ao sr. presidente da República, estão contaminadas por inverdades e distorções maliciosas da realidade, visando o enfraquecimento de seu governo, a instabilidade das instituições e da própria sociedade brasileira", afirma Mariz.

O advogado ainda destaca que 'para a surpresa do sr. presidente, seu nome foi, mais uma vez, envolvido em alegações falaciosas e descabidas'.

"É absolutamente impertinente a conclusão de que informações foram veiculadas à terceiros, objetivando a captação de recursos ilícitos para seu proveito por parte de funcionários de seu próprio governo", argumenta o criminalista.

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