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Por favor, rezem por um milagre!, disse filho de Teori

Antes da confirmação da morte de seu pai, Francisco Zavascki postou nas redes: "Amigos, infelizmente, o pai estava no avião que caiu!"

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Foto do author Fausto Macedo
Por Julia Affonso , Mateus Coutinho e Fausto Macedo
Atualização:

 Foto: Reprodução

O filho do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, confirmou, em sua rede social, que o pai estava no voo que caiu em Paraty nesta quinta-feira, 19.

"Amigos, infelizmente, o pai estava no avião que caiu! Por favor, rezem por um milagre!", disse Francisco.

 Foto: Estadão

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O nome do ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Lava Jato na Corte Teori Zavascki estava na lista de passageiros de um avião de pequeno porte que se acidentou na tarde desta quinta-feira, 19, em Paraty, no Rio de Janeiro. A assessoria do STF, contudo, não confirma se o ministro estava a bordo da aeronave, mas confirma que ele estava em São Paulo nesta quinta. O Corpo de Bombeiros já confirmou a morte de três dos quatro passageiros, mas não divulgou os nomes das vítimas.

A aeronave decolou do Campo de Marte, aeroporto localizado na capital paulista, às 13h. Segundo informações disponíveis no site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Beechcraft C90GT tem capacidade para sete passageiros, além do piloto. É um avião bimotor turboélice fabricado pela Hawker Beechcraft. A aeronave PR-SOM está registrada em nome da Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras Limitada.

Extraoficialmente, segundo informam Eliane Cantanhêde, Breno Pires, Beatriz Bulla e Fábio Grellet sabe-se que o presidente Michel Temer e a presidente do STF, Cármen Lúcia, foram informados sobre o acidente. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot também recebeu, na Suíça, a mesma informação. O avião partiu de São Paulo para o Rio de Janeiro.

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Relator da Lava Jato na Corte, o ministro era o responsável por conduzir os desdobramentos da maior investigação de combate à corrupção no País que implicam autoridades com foro privilegiado e seu gabinete vinha se debruçado nos últimos meses à análise da delação premiada dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, o mais importante acordo celebrado pela operação até aqui e que aguarda a análise do STF para ser homologado.

Até então, o ministro já havia homologado 24 delações premiadas no âmbito da operação que implicam políticos dos principais partidos do País, da base e da oposição do governo federal.

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