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PF põe Força e União contra grupo que matava agentes penitenciários

Operação deflagrada nesta quarta-feira, 19, para cumprimento de 14 mandados judiciais, revela que facção PCC planejava assassinato de dois agentes de execução federal por unidade prisional

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Foto do author Julia Affonso
Por Fausto Macedo e Julia Affonso
Atualização:

 Foto: Divulgação/Agência Brasil

A Policia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 19, a Operação Força e União para desarticular movimento em unidades prisionais federais que tinha como objetivo o assassinato de agentes penitenciários em retaliação ao que internos do Primeiro Comando da Capital (PCC) chamam de 'opressão' - o que na verdade, segundo a PF, é a aplicação de regime disciplinar mais rígido, legalmente imposto dentro das Penitenciárias Federais.

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Cerca de 30 policiais federais estão cumprindo 14 mandados judiciais, dos quais 8 de busca e apreensão, sendo 4 no Rio e 4 em São Paulo, um mandado de condução coercitiva no Rio, e 5 de prisão preventiva, sendo 1 em Mossoró (RN) e 4 em São Paulo.

De acordo com os levantamentos, a facção criminosa PCC assassinou dois agentes penitenciários federais em menos de um ano - Alex Belarmino Almeida Silva, em setembro de 2016, na cidade de Cascavel (PR), e Henry Charles Gama Filho, executado em abril de 2017, em Mossoró (RN).

Segundo a PF, no decorrer da investigação do assassinato do Agente Federal de Execução Penal Alex Belarmino 'foi descoberto que a facção tinha planos de executar dois agentes por unidade prisional'.

Já em relação a Henry Charles, as investigações apontaram que sua morte havia sido planejada havia dois anos na cidade de São Paulo e teve início por meio de integrantes do PCC envolvidos na coleta de dados, preparo da ação e com participação de pessoas próximas da vítima.

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As investigações demonstraram, também, que 'não há pessoalidade nas ações do PCC, que escolhe seus alvos em razão das informações e de uma maior vulnerabilidade com o fim de se executar um plano preciso e sem deixar indícios de autoria'.

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