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PF indicia Gim Argello por corrupção passiva

Ex-senador (PTB/DF), preso na Operação Vitória de Pirro, em abril, é acusado de exigir propinas em dinheiro vivo de empreiteiros para livrá-los da CPMI da Petrobrás

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Por Ricardo Brandt e Julia Affonso
Atualização:

Gim Argello foi preso na 28ª fase da Lava Jato. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Polícia Federal indiciou o ex-senador Gim Argello (PTB/DF) por corrupção passiva. A PF aponta quatro atos de corrupção envolvendo o ex-senador, preso na Operação Vitória de PIrro - 28.ª fase da Lava Jato -, deflagrada no dia 12 de abril.

Argello é acusado de exigir propinas em dinheiro vivo de empreiteiros para livra-los de convocação da CPMI da Petrobrás.

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A investigação mostra que Gim Argello recebeu R$ 5,35 milhões em 2014 - R$ 5 milhões da UTC Engenharia e R$ 350 mil da OAS.

O empresário José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix, relatou à PF, em depoimento no dia 28 de abril, que o então senador, em junho de 2014, exigiu dele R$ 5 milhões em propina. Antunes Sobrinho diz que o dinheiro não foi entregue a Gim Argello.

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A PF também indiciou o empresário Ronan Maria PInto, estabelecido em Santo André, na Grande São Paulo. A Ronan, a PF atribui crime de lavagem de dinheiro. O empresário foi preso na Vitória de Pirro.

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