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PF deflagra Operação Crisol contra ouro ilegal

Base da investigação é Macapá, com desdobramentos em São Paulo, Itaituba (PA) e Oiapoque (AP), onde estão sendo cumpridos 47 mandados judiciais, sendo seis de prisão temporária; Justiça ordenou bloqueio de R$ 100 milhões de Distribuidora de Títulos

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Por Fabio Serapião
Atualização:

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 8, a Operação Crisol contra uma das maiores empresas do ramo de distribuição de valores mobiliários - DTVM - do país. Estão sendo cumpridos 47 mandados judiciais, sendo seis prisões temporárias, 13 conduções coercitivas e 28 mandados de busca, nas cidades de Macapá/AP, Oiapoque/AP, São Paulo/SP e Itaituba/PA.O nome da operação faz referência ao instrumento utilizado na fundição de metais como ouro e prata.

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As investigações que deram origem à operação apuraram que o ouro retirado em garimpos ilegais de várias regiões do país e enviado para São Paulo. A PF mapeou que a organização criminosa movimentou cerca de 180 quilos de ouro por semana. Esse total geraria cerca de R$ 27 milhões semanais aos criminosos. Somente ao longo da investigação foram apreendidos cerca 70 quilos de ouro, transportado ilegalmente do Pará para São Paulo. Além dos dois estados, o grupo criminoso teria tentáculos no Mato Grosso e Pará.

A operação foi autorizada pela Justiça Federal do Amapá e determinou o bloqueio de bens da empresa na ordem de R$ 100 milhões de reais. Também foram autorizados o bloqueio de contas, bens e valores dos investigados, além da suspensão das atividades de empresas.que atua nos estados de Mato Grosso, Pará, Amapá e São PauloUm policial federal, que foi aliciado pelo grupo para interferir no andamento das investigações, também foi alvo da operação de hoje.

Os investigados, na medida de suas participações, poderão responder pela prática dos crimes de contrabando, lavagem de dinheiro, usurpação de matéria-prima da União e organização criminosa.

Veja as imagens do material apreendido:

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 Foto: Estadão
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