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PF abre 'Cadeia Alimentar' contra fraudes na merenda escolar em 32 cidades

Operação mobiliza 180 agentes para cumprimento de oito mandados de prisão e 24 de busca e apreensão na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo

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Por Luiz Fernando Teixeira
Atualização:

A Polícia Federal em São Paulo deflagrou na manhã desta sexta-feira, 6, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco), a Operação Cadeia Alimentar, que investiga associação criminosa e fraude a licitações da merenda escolar em pelo menos 32 prefeituras paulistas, na região de Ribeirão Preto. Oito mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em diversas cidades do Estado são executados por 180 agentes federais.

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A investigação revelou que o proprietário de distribuidoras de alimentos sediadas em Brodowski (SP), e seus funcionários, 'associaram-se com representantes de outras seis distribuidoras de outras cidades do estado para, em conjunto, fraudar licitações destinadas à compra de gêneros alimentícios, notadamente carne, para inclusão na merenda escolar e cestas básicas'.

Segundo a PF, os integrantes do grupo 'se organizavam para ajustar de forma prévia a divisão de itens e preços ofertados e também para incluir produtos e exigências especificos em editais'.

Operação Cadeia Alimentar suspeita de 'conivência de servidores públicos municipais em alguns casos'.

A PF destacou que os investigados vão responder, na medida de suas participações, por associação criminosa, falsidade ideológica, fraude a licitações, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, com penas que podem atingir até 34 anos de prisão e multa.

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