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'Parece que a República dobrava os joelhos à Odebrecht', diz deputado

Deputado tucano que integra a CPI da Petrobrás se dirigiu ao executivo Márco Faria, ligado à maior empreiteira do País, que se calou

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Atualização:

Márcio Faria se calou durante a CPI da Petrobrás. Foto: Ricardo Brandt/Estadão

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, e Julia Affonso

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A audiência do executivo Márcio Faria, ligado à Odebrecht, na CPI da Petrobrás, em Curitiba, base da Operação Lava Jato, durou cerca de 20 minutos. Márcio Faria não respondeu a nenhuma pergunta dos deputados.

O executivo está preso preventivamente desde 19 de junho deste ano. Ele é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Diante da opção de Márcio Faria em se calar, o deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) se manifestou. "Me parece que toda a República dobrava os joelhos à Odebrecht", disse.

Antes de Márcio Faria, outros executivos da empreiteira Rogério Araújo e César Ramos Rocha também ficaram em silêncio. Durante a audiência de Rogério Araújo e Márcio Faria, alguns deputados sugeriram a delação premiada aos executivos.

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Esse é o segundo dia de depoimentos de réus presos da Lava Jato pela CPI da Petrobrás em Curitiba - sede das apurações. Na segunda-feira, 31, primeiro dia de audiência, a Comissão se frustrou com o silêncio dos alvos da Lava Jato.

Depois de pouco mais de duas horas a CPI da Petrobrás terminou o primeiro dia de trabalhos sem obter qualquer revelação. Os cinco convocados, entre eles o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula), permaneceram em silêncio total. Por orientação de seus defensores, diante das perguntas dos parlamentares todos ficaram de boca fechada.

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