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Mordomias de Cunha afastado já custaram R$ 540 mil ao contribuinte

Dados constam de documento do PSOL ao Supremo Tribunal Federal com pedido de suspensão dos gastos com parlamentar peemedebista alvo da Lava Jato

Foto do author Fausto Macedo
Por Mateus Coutinho e Fausto Macedo
Atualização:

O presidente da Câmara é Eduardo Cunha acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Foto: André Dusek/Estadão

Afastado da Presidência da Câmara no dia 5 de maio por determinação do Supremo Tribunal Federal, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem custado aos cofres públicos cerca de R$ 541 mil mensais graças a uma decisão da Mesa Diretora garantindo ao peemedebista uma série de benefícios - como o uso da residência oficial da presidência da Câmara, carros à disposição e seguranças, privilégios que ele possuía quando ocupava o topo da Casa.

Os "custos" do peemedebista foram levantados pelo PSOL na reclamação que o partido protocolou nesta quarta-feira, 25, no Supremo pedindo para que a Corte suspenda o ato da Mesa Diretora que garantiu as regalias a Cunha.

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Ele gastou só com "alimentação e custeio" R$ 29,6 mil desde que foi afastado.

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Com os 16 seguranças da Casa encarregados de zelar pela proteção do parlamentar afastado são mais R$ 217 mil, além de outros R$ 60,3 mil com oito vigilantes terceirizados e mais R$ 28,2 mil com a administradora da residência oficial da presidência da Casa, que é uma servidora efetiva dos quadros da Câmara.

VEJA A TABELA DOS GASTOS DE CUNHA:

 Foto: Estadão

Os gastos foram calculados com base no salário dos servidores à disposição da residência oficial da presidência da Câmara e também com base na média dos gastos de Cunha e sua família com alimentação nos últimos cinco meses.

Procurada, a assessoria de Cunha ainda não retornou o contato da reportagem

 

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