Afastado da Presidência da Câmara no dia 5 de maio por determinação do Supremo Tribunal Federal, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem custado aos cofres públicos cerca de R$ 541 mil mensais graças a uma decisão da Mesa Diretora garantindo ao peemedebista uma série de benefícios - como o uso da residência oficial da presidência da Câmara, carros à disposição e seguranças, privilégios que ele possuía quando ocupava o topo da Casa.
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A ÍNTEGRA DA RECLAMAÇÃO DO PSOLOs "custos" do peemedebista foram levantados pelo PSOL na reclamação que o partido protocolou nesta quarta-feira, 25, no Supremo pedindo para que a Corte suspenda o ato da Mesa Diretora que garantiu as regalias a Cunha.
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Ele gastou só com "alimentação e custeio" R$ 29,6 mil desde que foi afastado.
Com os 16 seguranças da Casa encarregados de zelar pela proteção do parlamentar afastado são mais R$ 217 mil, além de outros R$ 60,3 mil com oito vigilantes terceirizados e mais R$ 28,2 mil com a administradora da residência oficial da presidência da Casa, que é uma servidora efetiva dos quadros da Câmara.
VEJA A TABELA DOS GASTOS DE CUNHA:
Os gastos foram calculados com base no salário dos servidores à disposição da residência oficial da presidência da Câmara e também com base na média dos gastos de Cunha e sua família com alimentação nos últimos cinco meses.
Procurada, a assessoria de Cunha ainda não retornou o contato da reportagem