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Os derradeiros argumentos de Dilma contra o impeachment

Peça de 673 páginas foi entregue ao Senado às 13h37 desta sexta-feira, 12, três minutos antes do fim do prazo regulamentar; julgamento da presidente afastada começa dia 25

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Foto do author Fausto Macedo
Por Julia Affonso , Mateus Coutinho e Fausto Macedo
Atualização:

José Eduardo Cardozo entrega defesa de Dilma ao Senado. Foto: Divulgação

A presidente afastada Dilma Roussef aposta em um documento de 673 páginas, denominado 'contrariedade ao libelo de acusação', para tentar se livrar do processo de impeachment que enfrenta no Senado.

Documento

A APOSTA DE DILMA

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A peça foi entregue ao Senado às 13h37 desta sexta-feira, 12, pelo advogado José Eduardo Cardozo. Faltavam apenas três minutos para terminar o prazo regulamentar da defesa.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, responsável pelo processo no Senado, marcou para 25 de agosto o julgamento da petista.

"Essa é a nossa última oportunidade de nos manifestarmos por escrito nos autos", declarou Cardozo, segundo texto divulgado no site do Senado. "Um caso que não é usual exige medidas que não são usuais."

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O advogado não confirmou se Dilma vai à sessão de julgamento.

A defesa apresentou relação de seis testemunhas - Nelson Barbosa, ex-ministro do Planejamento; Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal; Gilson Alceu Bittencourt, ex-secretário de Planejamento Estratégico do Ministério do Planejamento; Luiz Cláudio Costa, ex-secretário executivo do Ministério da Educação; Geraldo Prado, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, economista.

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