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Cosa Nostra mira mais de R$ 100 milhões desviados de prefeituras em Pernambuco

Cerca de 70 policiais e 10 integrantes do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle cumprem mandados de busca e apreensão nas cidades de Agrestina, Caruaru, Garanhuns e São João

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Por Fabio Serapião e Fausto Macedo
Atualização:

A Polícia Federal avançou na manhã desta quarta-feira, 15, contra uma organização criminosa suspeita de atuar em municípios do agreste Pernambuco. Cerca de 70 policiais e 10 integrantes do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle cumprem mandados de busca e apreensão nas cidades de Agrestina, Caruaru, Garanhuns e São João. Batizada de Cosa Nostra, a operação, segundo a PF, tem como objetivo arrecadar e apreender material para subsidiar a investigação em curso.

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Iniciada em junho de 2016, a investigação da Cosa Nostra teve origem em relatórios do Ministério da Transparência e em denúncias de um vereador de um dos municípios investigados. Foram identificadas a contratação de empresas e a atuação de um cartel formado por empresas que tinham laranjas como sócios.

Segundo a PF, essa empresas eram favorecidas nas licitações e vinham se sagrando vencedoras de certames para execução de obra públicas com verbas federais, especialmente na área da saúde e da educação e infraestrutura.

A organização criminosa investigada contava, segundo a PF, era integrada ainda por agentes públicos municipais que atuavam de modo a fraudar processos licitatórios com direcionamento de seus resultados.

Com base no que foi apurado até o momento, a PF pretende indiciar oito pessoas entre políticos, representantes de empresas e servidores públicos, os quais serão responsabilizados pelos crimes de frustração de caráter competitivo de licitação, fraude na contratação, corrupção ativa e passiva, crime de responsabilidade.

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