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'Nossos corpos ficam ameaçados', disse Marielle na noite em que foi assassinada

Na roda de conversa que organizou na Lapa pouco antes de ser morta no Rio, a vereadora falou a um grupo de mulheres negras sobre a violência na cidade e sugeriu que seus eventos e atividades 'nunca passem de nove horas'

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Foto do author Julia Affonso
Foto do author Luiz Vassallo
Por Julia Affonso e Luiz Vassallo
Atualização:

Reprodução Foto: Estadão

A vereadora Marielle Franco (PSOL) afirmou a um grupo de mulheres negras, pouco antes de ser assassinada, que ' nossos corpos', 'transitar' e 'mobilidade' estão 'sempre ameaçados' diante da onda de violência no Rio. Na roda de conversa que organizou na Lapa, ela falou da intervenção militar na Vila Keenedy, 'mas é a cidade toda que precisa ser de fato cuidada'.

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https://www.facebook.com/MarielleFrancoPSOL/videos/546757069043223/

O encontro foi transmitido no Faceboook de Marielle.

"A partir dai que a gente lá na Vila Kennedy, que é esse laboratório, que é lá o laboratório da intervenção, mas é a cidade toda que precisa ser de fato cuidada e a gente sabe que não está sendo. Então, os nossos corpos, o nosso transitar, a nossa mobilidade sempre ficam sempre ameaçados. Então, nossos eventos, nossas atividades, a gente nunca passa de 9 horas para que Central, Zona Oeste, Baixada, que a gente consiga chegar".

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