Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

'Não há desmonte da Lava Jato', afirma Alexandre de Moraes

Questionado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para o Supremo disse que, em sua gestão como ministro da Justiça, 'reforçou' a operação

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Alexandre de Moraes durante sabatina para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, no Senado Federal. FOTO ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO Foto: Estadão

O advogado Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para cadeira no Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta terça-feira, 21, que 'não há nenhum desmonte na Lava Jato'.

PUBLICIDADE

Sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, desde as 10 hs, Moraes foi enfático ao dizer que durante sua gestão como ministro da Justiça, 'reforçou a Lava Jato, com mais delegados, mais agentes, mais peritos, mais orçamento'.

Alexandre de Moraes foi ministro da Justiça durante nove meses - licenciou-se no início de fevereiro, tão logo Temer o indicou para a cadeira do ministro Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em 19 de janeiro.

Com frequência surgem boatos de que a Lava Jato está esmorecendo. Moraes rebateu. Ele citou a delegada Érika Marena, carismática entre seus pares, que inaugurou a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

"Alguns delegados pediram para sair da Lava Jato. É a carreira deles. Alguns delegados que entraram depois (na carreira) vão passando na frente. Todos, inclusive a delegada Érika, pediram, ou por promoção ou porque pediram remoção. A delegada Érika pediu para (ser transferida) Santa Catarina."

Publicidade

Moraes destacou que o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello, fez uma declaração pública no sentido de que todos os delegados que saíram da Lava Jato no período em que ele permaneceu no comando do Ministério da Justiça 'saíram a pedido'.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.