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Mariz decide não ir mesmo para o governo do amigo Temer

Advogado criminal alega 'razões profissionais e pessoais' para recusar convite do presidente e fica mesmo em São Paulo, onde mantém seu escritório

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Por Fausto Macedo e Fernanda Yoneya
Atualização:

Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Foto: Iara Morselli/ESTADÃO

O criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira recusou convite do presidente Michel Temer, seu amigo, para assumir um cargo no governo. Mariz ligou para Temer nesta segunda-feira, 6, e comunicou sua decisão. O advogado alegou 'razões profissionais e pessoais' para não fazer parte da equipe do peemedebista.

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"Fiquei honrado com o convite do presidente para integrar uma assessoria que cuidaria da questão penitenciária, mas por razões profissionais e pessoais eu declinei do convite", declarou Mariz.

O criminalista fez uma ressalva. "Reitero que estarei sempre à disposição do presidente para colaborar na formulação de uma política nacional para o sistema penitenciário sem, no entanto, ocupar cargo governamental."

A intensa atividade no escritório que dirige há quase cinco décadas pesou muito na decisão de Mariz. Ele teria que abrir mão da banca localizada em São Paulo para permanecer em Brasília pelo menos alguns dias da semana. O advogado quer evitar constrangimentos à sua clientela, formada por empresários, industriais, executivos de multinacionais e políticos.

"A minha colaboração poderia se dar através de sugestões ou como integrante de alguma comissão ou comitê gestor que viesse a ser criado pela Presidência da República para a área penitenciária", observou Mariz. "O presidente e eu, quando for da conveniência dele, conversaremos a respeito da execução desse projeto."

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